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Batik

  • João Pedro Zanaqui
  • 3 de mai. de 2017
  • 1 min de leitura

"Acredita-se que o Batik Africano tenha sido o pilar, o primórdio, o antecessor das diferentes técnicas surgidas ao redor do mundo, que são baseadas em amarrações, nós e linhas para vedar parte do tecido e assim ter controle sobre o tingimento. Os africanos do Egito Antigo e da Mesopotâmia descobriram como extrair corantes naturais de uma série de plantas e assim realizar o tingimento em tecidos. As primeiras peças eram muito simples, com formas pouco complexas e uma gama de cores ainda limitada.

Com o passar do tempo, o Batik tornou-se um verdadeiro instrumento cultural, que servia para refletir a cultura exuberante da África, com suas estampas grandes, cores fortes e contrastantes, que lembram terra, rituais, florestas, símbolos tribais.

O Batik Africano recorre a amarrações do tecido envolvendo pedras, grãos, sementes e pequenos objetos – bolas de gude, botões, pérolas, contas, tampas plásticas, rolhas e até restos de fios e linhas – para deixar marcas com diferentes formatos após os banhos de cor em grandes caldeirões de tingimento.

Como grande instrumento de manifestação artística, é possível encontrar uma série de temas retratados através do Batik, motivos esses que espelhavam o cotidiano daquele povo, como cenas de caça e de guerra. Eram produzidos também adornos corporais, principalmente para religiosos e “políticos” da época.

A partir do período das grandes navegações e intensos intercâmbios culturais, mais países conheceriam a arte do tingimento de tecidos, desenvolveriam suas próprias técnicas e métodos, sendo adaptada aos padrões culturais e artísticas dos diferentes povos. O tie-dye que conhecemos hoje é, principalmente, fruto da interação entre os diferentes movimentos e técnicas que existem ao redor do planeta."


Fonte: http://www.mundotiedye.com.br/destaque/batik-africano-e-a-descoberta-do-tingimento-historia-do-tie-dye-1/

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